Foi um grande jogo, um hino ao futsal.
Defrontaram-se duas equipas que praticaram um futsal de muita qualidade, mostraram sempre vontade de vencer impondo um ritmo elevado que deu emoção do princípio ao fim, ajudadas por uma boa moldura humana.
Na primeira parte foi um jogo muito equilibrado com várias situações de golo para ambos os lados, muito mérito para os dois redes que levaram o resultado de 0-0 para o intervalo.
 Na segunda parte, em dois minutos o Âncora conseguiu dois golos sem ter feito muito por isso. Conseguimos equilibrar novamente fazendo um pressing incrível, onde criámos várias situações de golo. A meio da segunda parte reduzimos para 2-1 e só não empatamos porque não nos deixaram. Já é a segunda vez que acontece esta época, num livre a nosso favor um adversário corta a bola com a mão em cima da linha de golo, era penalti e expulsão e mais uma vez os dois árbitros não estiveram à altura para assinalar a infração. Saímos prejudicados, e muito, mesmo assim fomos uma grande equipa.
Estou muito orgulhoso dos meus jogadores que tem trabalhado muito durante a semana, alguns fazem mais de 100 km para vir treinar, temos que ter mais cuidado com o esforço destes e outros atletas que andam a custo zero, aliás, a gastar muito tempo e dinheiro só porque gostam de jogar futsal.
Dá-me uma enorme satisfação treinar este grupo porque está aqui há imensos anos, mostraram sempre um forte espírito de união e fidelidade à associação, ao contrário do que acontece noutros lados. Há que dar valor a jogadores assim e às pessoas que trabalham por este clube a custo zero, vamos estar aqui juntos para lutar contra tudo e todos, sabemos do nosso valor, se nos deixarem jogar futsal limpo contem connosco.

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